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40 motivos por que “O Nascimento de uma Nação” é importante

1- Lillian Gish
2- Griffith se preocupava com direitos autorais.
3- A intenção de Grififth era fazer um filme que criticasse as guerras.
4- Griffith já começou o filme na defensiva (intertítulo adicionado após 1915):
5- É um filme histórico, então podemos esperar cenários incríveis.
6- As roupas de época também são muito charmosas. Olhe este vestido da Mae Marsh (que depois ela doa para a causa sulista).
7- E o Vento Levou? Não, Grififth destruiu Atlanta com estilo 24 anos antes. Repare nas labaredas que botariam medo em Rhett e Scarlett.
8- Amigos lutam de lados opostos e morrem abraçados. Isto é lindo.
9- Efeitos especiais de guerra.
10- Donald Crisp interpreta o General Ulisses S. Grant.
11- Lillian Gish tocando banjo no hospital! Elsie Stoneman >>> Scarlett O'Hara
12- Griffith nos ensina que era muito fácil conseguir falar com o presidente em 1865.
13- E Abraham Lincoln era um presidente muito, muito legal.
14- A sequência do assassinato de Lincoln é estupenda.
15- Joseph Henabery, que interpreta Abraham Lincoln, tem 13 outros papéis no filme. Joseph dirigiu 200 filmes a partir de 1916.
16- Griffith afirma que o filme fala sobre a reconstrução após a Guerra de Secessão, e não tem nada a ver com qualquer situação atual.
17- A primeira hora e meia de filme não é racista. Ele poderia ter parado aí e ainda seria um clássico absoluto.
18- A segunda parte começa com o trecho de um livro escrito pelo então presidente Woodrow Wilson. Ou seja, o próprio presidente tinha ideias racistas.
19- A segunda parte tem como base a peça “The Clansman”, de Thomas Dixon Jr. O autor recebeu 25% da bilheteria do filme, ou seja, ficou milionário. Dixon tinha sido aluno de Woodrow Wilson e organizou a projeção VIP do filme na Casa Branca, feito inédito.
20- A rivalidade entre Norte e Sul se estende no campo amoroso, com as famílias Stoneman, do Norte, e Cameron, do Sul. Emocionante.
21- Griffith mostrou que era um mestre da arte cinematográfica. Veja, por exemplo, este enquadramento:
22- Griffith se preocupou em construir os cenários exatamente como eles eram na época em que se passa a ação.
23- Segundo o filme, a inspiração para fundar a Ku Klux Klan veio quando Ben Cameron (Henry B. Walthall) viu crianças negras serem assustadas por crianças brancas cobertas por um lençol. Mas foi a partir de “O Nascimento de uma Nação” que os membros do grupo passaram a usar este uniforme estilizado.
24- Esquilo!
25- Uma perseguição emocionante nas colinas envolvendo Flora (Mae Marsh) e Gus (Walter Long), com Ben logo atrás.
26- A trilha sonora da versão DVD / YouTube é muito boa.
27- John Ford foi um extra no filme. Ele interpretou o “cavaleiro da Ku Klux Klan com um pedaço de madeira na mão”. Obviamente, é impossível reconhecê-lo.
28- Nem todos os personagens negros são ruins.Os empregados dos Cameron são chamados de “almas fiéis” porque ainda se importam com seus patrões. Mas a gramática deles é péssima. E são atores brancos em blackface. (Menos um ponto para Griffith).
29- Se os negros ficaram fora de controle e tentaram dominar tudo no filme, a culpa foi de um líder maluco, Silas Lynch (George Siegmann).
30- Curiosidade histórica: as cenas de batalha foram filmadas onde hoje ficam os estúdios da Universal.
31- O final tem uma mensagem de paz.
32- Griffith desenvolveu aqui todos os estereótipos usados para personagens negros no cinema. Pensando bem, a dicotomia negros maus contra brancos bons é muito semelhante ao tratamento dos índios malvados no western.
33- Louis B. Mayer conseguiu o direito de exibir o filme na costa Leste e assim começou sua fortuna – sem pagar o que deveria a D. W. Griffith.
34- Este não é o melhor filme de Griffith. Ele ainda refinaria sua arte até chegar ao seu apogeu como diretor. Se você não quiser ficar decepcionado com Griffith, veja “Lírio Partido / Broken Blossoms” (1919).
35- Griffith fez um filme CONTRA a Ku Klux Klan em 1911: “The Rose of Kentucky”.
36- Austin Stoneman (Ralph Lewis) lhe pareceu familiar? Ele foi inspirado no congressista Thaddeus Stevens, interpretado por Tommy Lee Jones em “Lincoln” (2012).
37- O tom racista do filme incentivou cineastas negros a rodarem películas sobre seu povo com um tom mais verdadeiro. Um desses cineastas foi Oscar Micheaux.
38- “O Nascimento de uma Nação” inovou ao contar histórias paralelas, e não apenas uma trama central. Mas não se engane: muitas das técnicas “inovadoras” do filme já tinham sido usadas em “Cabiria” (1914). Elas eram novidade apenas no cinema americano!
39- O filme é produto da sociedade de sua época que, vista com os olhos de 2014, era, sim, retrógrada. Mas não devemos julgar nem mesmo censurar este retrato da história, mas sim aprender com ele.
40- Ninguém deve basear suas ideias e ações em um filme feito há quase cem anos. Sim, “O Nascimento de uma Nação” ajudou a ressuscitar a Ku Klux Klan. Mas se você seguir, nos dias de hoje, o que o filme diz, é melhor procurar um psiquiatra.
“O Nascimento de uma Nação” é um filme racista? Sim. Revolucionou o cinema? Talvez. Sem ele todos os outros filmes não existiriam? Aí já é falar demais. Mas é uma fonte histórica que não merece ser destruída ou esquecida. É uma parte fundamental da história do cinema que, apesar de seus defeitos, não pode ser ignorada.

Para quem tem tempo, coragem e paciência, “O Nascimento de uma Nação” pode ser visto em HD no YouTube.
This is my contribution to The Great Movie Debate Blogathon, hosted by Aurora and Tim at Citizen Screenings and The Cinematic Packrat. Let the debates begin!

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